• Josefa Sacko “Angola está comprometida com a construção de uma África pacífica“


    As declarações foram feitas nas comemorações do dia da independência nacional, soube o JA Online.

    Para Josefa Sacko, apesar da conjuntura mundial complexa, o país continua empenhado no crescimento sustentado, através da promoção da diversificação da economia e reformas para tornar o mercado angolano cada vez mais actractivo para investidores com maior prioridade no investimento na agricultura familiar, na produção de cereais, leguminosas, frutas, hortícolas, café e cana-de-açúcar.

    Em relação à solidariedade com outros povos africanos, a diplomata destacou a liderança e mediação que culminou com a independência da Namíbia e consolidou o fim do regime do apartheid na África do Sul.

    Fez saber, igualmente, que, enquanto actual Presidente da União Africana, Angola tem reiterado o compromisso com a reforma das instituições financeiras internacionais e com a criação de uma nova arquitetura financeira global, mais inclusiva e equitativa que responda às reais necessidades dos países em desenvolvimento.

    A também Representante Permanente de Angola junto das Agências das Nações Unidas em Roma, disse que cinquenta anos depois, os dois países mantêm altos níveis das relações de cooperação político-diplomática e económica em vários domínios em que assinaram memorandos de cooperação para obtenção de benefícios recíprocos, nomeadamente na agricultura, educação, defesa, cultura, turismo, transportes, telecomunicações e comércio.

    Josefa Sacko sustentou, ainda, que o projecto do corredor do Lobito, desenvolvido em parceria com o governo italiano, no âmbito do plano Mattei para África e da iniciativa Global Gateway da União Europeia, é um exemplo concreto de uma cooperação voltada para o futuro - uma cooperação que liga povos, encurta distâncias e cria oportunidades para o crescimento partilhado.

    Por fim, assegurou que o país está profundamente empenhado na agenda global da segurança alimentar, contribuindo com a experiência africana e a visão de desenvolvimento inclusivo para o futuro da FAO, contando, como sempre, com o apoio e a confiança da comunidade internacional.